49 minutos 20/09/2015
Mauro Clark
Js 24.15: crise nacional de idolatria; aproximadamente 25 anos após entrar em Canaã.
Josué deixa claro a sua intenção de seguir a Deus e também a sua disposição de levar sua casa (mulher e filhos) no mesmo caminho.
Nesta palestra quero enfatizar o 2o. aspecto, com foco nos filhos.
Vimos na 1a. palestra a necessidade dos pais ensinarem aos filhos nos caminhos de Deus, que são basicamente dois:
1. Amar a Deus acima de tudo
2. Amar o próximo.
Hoje, quero desenvolver o 1º ponto: Ensinando o filho a amar a Deus.
Três modos:
1º: Ensino direto dos pais.
Falar de Deus para o filho. Dt 6.5-7 (v.7: inculcar: afiar)
Exemplo: Mãe e avó de Timóteo: 2Tm 1.3-5; 3.14-15)
Duas maneiras:
1. Formal:
* Leitura e estudos bíblicos em família
* Fornecendo bons livros
Reunião Rotary: levantando Bíblia: “Quem lembra de pais que amavam, liam, viviam e lhe ensinava este livro?” Muitos.
“E quantos estão vivendo de modo que os seus filhos se lembrem de vocês pela sua fidelidade a este mesmo Livro”. Nenhuma mão. Espero que, se você estivesse lá, haveria pelo menos uma mão levantada!
2. Informal:
* Durante conversas (rápidos conceitos)
* Oportunidades que surgem
2o. modo: ensino direto de terceiros
Em Ef 6.1 Paulo escreveu aos “filhos” - onde os filhos leriam? Na igreja: 1.1
Cabe aos pais EXPOREM o filho a uma educação religiosa sadia.
Onde? Numa boa igreja: doutrina, harmonia, atuação, seriedade com a membresia.
Infelizmente é algo cada vez mais raro.
Outro ponto importante, embora hoje quase teórico: colégio que ensina a Bíblia.
3o.modo: por analogia: aplicar o método divino de educação de filhos (Pal. 2)
Ou seja: usar abundantemente em cada AUTORIDADE e AMOR.
E como funciona essa analogia?
É que a família humana é uma maquete da família divina.
Idéias familiares (pai, irmão, filho legítimo, filho adotivo), são aplicáveis nos relacionamentos espirituais.
O relacionamento filho-pai é uma amostra do relacionamento crente-Deus.
Se o filho entende que o pai é autoridade, mas que lhe ama, será fácil compreender que deve se sujeitar a Deus, ao mesmo tempo que sabe ser alvo do amor divino.
Termino com 2 observações:
1) É importante transmitir ao filho que amor é um relacionamento responsável, que inclúi agradar o outro.
Amor a Deus inclúi:
* Obediência: Lc 6.46
* Temor (reverência): Pv 1.7; ambos: Dt 6.2
Qual a última vez que você mandou seu filho OBEDECER pessoalmentea Deus?
E perguntou se ele TEME a Deus?
2) É importante o exemplo paterno na atitude de amar a Deus.
Princípio bíblico da imitação: Fp 4.9
Pergunta: é válido o pai mandar o filho mesmo que ele (pai) não faça? SIM.
Aqui é situação diferente da área moral e de relacionamento humano.
Amar a Deus é questão de fé, que é dom de Deus.(Amar” no sentido explicado).
É impossível o pai amar a Deus se não tem fé.
Mas o fato de não amar a Deus o impede de levar o filho a fazê-lo?
Corre o risco de ser chamado de INCOERENTE pelo filho?
Creio que não. É só explicar para o filho.
É comum pais não-crentes incentivarem filhos a buscarem a Deus.
Encerrar o Retiro:
“Se nós trabalharmos em mármore, uma dia perecerá; em metal, o tempo vai correr; se levantarmos templos, eles se tornarão pó; mas se trabalharmos em mentes imortais, e as imbuirmos do justo temor a Deus e amor pelos nossos semelhantes, nós esculpiremos sobre esse tabletes algo que brilhará por toda a eternidade”. Daniel Webster (E7I-1351)
Que Deus nos abençoe. Amém