Um missionário conhecido meu foi assaltado na estrada.
Sem conseguir baixar o vidro, com defeito, foi obrigado a descer do carro.
Enquanto entregava o pouco dinheiro que tinha, não perdeu tempo e foi logo dando conselhos ao bandido, que deixasse aquela vida, que não valia a pena, etc.
- O que você faz? - pergunta o assaltante.
- Sou pastor. E lhe digo mais: quero orar por você agora mesmo.
- Deixe de conversa mole. Orar coisa nenhuma!
- Orar, sim senhor. E vou começar agora.
Cabeça baixa e olhos fechados, intercedeu a Deus pelo infeliz rapaz.
Ao abrir os olhos, o assaltante continuava lá, atento, arma apontada.
O missionário calmamente volta para o carro e pergunta:
- Estou indo para Petrolina, quer uma carona?
- Não senhor, vou para o outro lado. Mas qualquer dia passo na sua igreja.
E se afastaram assaltante e assaltado... ou poderia dizer, os dois recentes amigos.
Claro que esta curiosa história não deve se tornar modelo obrigatório quando (não digo “se”, mas insisto no “quando”) formos assaltados. Afinal, outro amigo tentou falar de Cristo durante um assalto mas o bandido apertou a pistola 9mm contra a barriga dele e gritou que se calasse.
De qualquer forma, achei que valia a pena contar e lembrar que uma atitude calma, amigável da nossa parte é muito recomendável. E, se houver condições, como foi aquele caso, nos tornarmos um assaltado evangelista!