Outro dia, numa roda de conversa, o assunto era velhice, com os inevitáveis comentários sobre exames freqüentes, enfraquecimento dos ossos, aumento das dores, etc. Cada um dava a sua opinião, quando um senhor de meia idade, crente, disse em tom meio melancólico:
- Pois o que mais devemos esperar na velhice, ao meu ver, é... solidão!
Um silêncio, rápido mas profundo, caiu sobre o grupo. É como se ninguém conseguisse discordar de tão triste perspectiva.
Mas esse é apenas um lado da questão. Há um outra perspectiva que, ao contrário de triste, é espetacularmente animadora. O crente que, ao longo da vida, se dedicar incansavelmente a aumentar cada vez mais a amizade com Cristo, jamais se sentirá só, quando seus dias neste mundo forem chegando ao fim.
Solidão na velhice é uma triste e desastrada OPÇÃO que o crente escolheu nos anos de vigor e de saúde, quando não quis investir em se tornar mais íntimo dAquele cuja amizade vale mais do que todas as companhias do mundo!