PREGAÇÃO

Eu, cobrar o próprio Deus?

Is 62.6-7      31 minutos      28/07/2013         

Mauro Clark


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6 Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis, 7 nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra.
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Neste capítulo, Deus promete bênçãos maravilhosas para o futuro de Jerusalém.

Creio firmemente que se refere ao milênio, quando Cristo reinará pessoalmente em Jerusalém, tornando Israel como a nação central do mundo, onde multidões de todos os povos virão adorar o Rei dos reis.

 

Nesses dois versículos, Deus usa uma figura muito interessante, dizendo que colocou guardas sobre os muros de Jerusalém, com duas missões:

1. Falar de Deus para o povo de Jerusalém, incluindo as promessas de salvação.

2. Lembrar ao próprio Deus das promessa que Ele fez para o bem de Jerusalém.

 

E enfatiza a responsabilidade dos guardas com uma ordem clara:

não descanseis. Ou seja:

1. Falem com insistência. Se forem rebeldes (e seriam mesmo!), não importa.

Se fecharem os ouvidos, não importa. Apenas falem e falem e falem!

 

2. Podem ser insistentes em ME lembrar!

Quase incrível: o próprio Deus mandando que O cobrassem sem Lhe dar descanso!

 

Cada crente poderá fazer uma aplicação espetacular desta passagem, imaginando a si mesmo como um “guarda” encarregado das mesmas tarefas:

1. Falar aos outros das promessas de Deus

Falar das coisas de Deus aos da igreja (sem se preocupar em distinguir os salvos e não salvos), de maneira intensa, séria, interessada, como missão de alta prioridade.

E mais: não deixar de falar porque ficou desanimado com as más reações: 2Tm 4.2

 

2. Lembrar ao próprio Deus que Ele fez essas promessas!

Nas suas orações, você não deve dar descanso a Deus, lembrando insistentemente tudo o que Ele prometeu nas Escrituras à igreja, no presente e no futuro.

Interessante é que pode parecer desrespeito. Mas não é. Ele próprio autorizou.

Jesus deu o mesmo tom, autorizando “importunarmos” a Deus nas orações.

 

Por que será que Deus deseja que insistamos tanto com Ele?

* Ele é esquecido?

*Pode querer mudar de ideia, mas com pressão, tem de manter o que prometeu?
* Tem outras obrigações e devemos forçar um pouco para que nos dê mais atenção?

Nada disso.

Primeiro de tudo, Ele mostra o grau de importância que isso tem para Ele.

Como se dissesse: saibam que isso tem “prioridade máxima” para mim. Podem cobrar.

 

Além do mais há uma série de benefícios PARA NÓS, ao mantê-Lo “lembrado”:

* Para “cobrarmos” corretamente, temos de saber exatamente O QUE estamos “cobrando”. Para isso, temos de conhecer a Bíblia muito bem.

* Ao lembrar, mostramos o quanto O desejamos. E Ele gosta disso! Mt 6.10; Ap 22.20

* Nos mantem próximos dEle, em contato, pensando nas coisas do alto - Cl 3.2

 

Não há limite para orarmos nesse sentido. É quanto o coração pedir!

E podemos estar certos de que Deus se agrada em ser cobrado

 

Que Deus nos abençoe. Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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