Pulo de uns 45 anos desde o episódio da venda primogenitura de Esaú para Jacó.
Um dos aspectos mais gritantes é o desequilíbrio familiar, que não comentarei.
O fato é que Jacó, por sugestão da mãe, aproveitou-se da cegueira do pai, o enganou e roubou do irmão a bênção paterna.
Pergunta: como Deus permite que uma bênção tão especial, que envolve todo o povo judeu, e até aponta para Cristo, tenha sido concedida em circunstâncias tão esquisitas, envolvendo tantas coisas feias?
Alguns fatos que nos ajudarão a não achar tão estranha a estória:
Quanto a Esaú
1. Era um homem profano (Hb 12.16-17), já tinha vendido seu direito de progenitura - estava apenas pagando pelo seu comportamento.
Muitas pessoas sofrem porque estão colhendo o que plantaram, e os outros nem sabem. Mas Deus sabe!
2. Esaú era tão materialista que não se arrependeu do que fizera.
Seu choro não foi de arrependimento, mas por ter perdido a bênção.
MacArthur: “Ele queria as bênçãos de Deus, mas não queria Deus.
Ele jamais teria valorizado devidamente a bênção recebida de Isaque.
Não se deve dar perólas aos porcos (Mt 7.6).
Em vez de bênção, Esaú recebeu maldição (v. 39-40):
- moraria no deserto (Edom)
- sempre em lutas
- seria dominado por Israel
- um dia se livraria - 2Rs 8.20 (900 anos depois, de 1760 a 880 aC)
Na próxima pregação veremos quanto a Jacó.
Que Deus nos abençoe. Amém