Lc 16.1-12 34 minutos 13/07/2014
Mauro Clark
Na primeira pregação falamos sobre o Ano do Jubileu, da Lei de Moisés, aproveitando para mostrar que tudo o que temos é de Deus
E que, infelizmente, damos atenção exagerada às coisas daqui: vida, pessoas, bens, etc.
Perguntei então para que servem os nossos bens e fiquei de dar 2 respostas.
Já respondemos a primeira na pregação passada:
1. Nos equipam a servir e agradar a Deus aqui nesta vida
Servir e agradar a Deus é o nosso alvo máximo aqui na vida.
Pois tudo o que temos (relacionamentos, bens materiais e imateriais) deve ser matéria prima para atingirmos esse objetivo.
Agora veremos a segunda utilidade dos nossos bens:
2. (Consequencia da primeira): Servem como TESTE de Deus para nós.
Lc 16.1-13:
Sem entrar em detalhes, três observações:
a. defraudar: gr. espalhar, desperdiçar (NVI). Não era exatamente desonesto, mas irresponsável.
b. O mordomo tinha direito de dar os descontos.
c. Sem entrar no mérito no que ele fez, o que está em foco é o cuidado dele em investir no seu futuro. Foi isso o que o patrão dele elogiou e Jesus usou como aplicação.
Observe que os bens com os quais usou para fazer amigos não eram dele, mas estavam confiados a ele.
v.8: filhos do mundo: não salvos. filhos da luz: salvos
v.9: riquezas de origem iniqua: riqueza adquiridas num mundo injusto ou ilegítimas por não ser própria, mas privisória e emprestada. Verdadeira riqueza (v.11): bens no céu!
v. 10: fiel no pouco (aqui), fiel no muito (vida eterna)
v.12: alheio: bens que temos daqui, que, a rigor, não são nossos, mas de Deus.
nosso: vida eterna, definitiva.
Por mais estranhas que pareçam algumas partes dessa parábola, claramente o alvo de Jesus é nos ensinar uma verdade preciosa: devemos usar as coisas que Deus nos empresta neste mundo, para investir nas coisas espirituais, por dois motivos:
1. Para fazermos amigos que encontraremos no céu.
2. Porque essa forma de utilizarmos nossos bens aqui terá influência nas coisas que Deus nos dará no céu, nossos “bens” eternos.
Resumindo as três pregações: o que temos aqui não é nosso, é de Deus.
O que temos aqui nos equipam a servir e agradar a Deus.
A maneira como usamos o que temos aqui será fundamental em nossos relacionamentos no céu e servirá para Deus nos confiar valores eternos.
Que Deus nos abençoe. Amém