PREGAÇÃO

DESTRÓI OU SERÁ DESTRUÍDO (Série NÚMEROS 39)

Nm 33.50-56      32 minutos      09/07/2023         

Mauro Clark


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ler v.50-53

Últimas instruções de Moisés antes de morrer.

Logo depois Moisés morreria, Josué assumiria e faria o povo entrar na Terra Prometida.

Antes de se apossarem da terra e lá habitarem teriam de desapossar todos os moradores que encontrassem lá.

Aqui não fala em matar os moradores, apenas desapossar, tirar de lá totalmente.

Mas, na prática, como fazer isso? Pedir para eles irem embora?

Só havia uma maneira: guerra e destruição total das pessoas: Dt 20.16-18

 

Juntamente com as pessoas deveriam também destruir todas as pedras com figuras, imagens e ídolos.

Nada deveria ficar que levassem os judeus à idolatria, afastando-os de Deus.

 

Se era chocante Deus ordenar a morte dos midianitas e das mulheres midianitas que fizeram Israel tropeçar, mais dura ainda é a ordem de matar homens, mulheres e crianças que nada fizeram com eles.

Já expliquei o princípio: para ser povo separado e santificado ao Senhor, Israel não poderia conviver com povos imorais e idólatras.

A única maneira era eliminá-los.

Era uma questão de sobrevivência da parte de Israel: ou eles ou os cananeus!

(Não que o povo judeu deixaria de existir; mas sobrevivência como povo vivendo abençoado e protegido por Deus).

 

Mais dois aspectos:
1. Deus é Criador! Tirar a vida de alguém é tão natural quanto dar!

2. Os cananeus não eram inocentes! Mas imorais e idólatras.

Deus já estava atento a eles no tempo de Abraão, uns 500 anos antes: Gn 15.16

Agora chegara o tempo de castigá-los.

 

 

v.54

Critérios de distribuição: local: por sorte; área: por tamanho numérico.

 

v.55-56

Passagem muito importante: Deus revela o que ocorreria se os judeus não limpassem totalmente a terra da presença dos cananeus.

 

Duas coisas:

1. Os que ficassem seriam como espinhos nos olhos e aguilhões nas ilhargas (lado) e vos perturbarão na terra em que habitardes.

Essa perturbação seria principalmente de ordem moral e espiritual.

Desviaram o povo para longe de Deus, tornando-se passível de grande punição.

 

2. Se Israel se desviasse de Deus, terminaria recebendo exatamente a mesma punição reservada aos cananeus: morticínio (embora não extermínio) e expulsão da terra.

Ou seja, perda das bênçãos prometidas se fossem fiéis.

 

E agiram como Deus mandou? Não! Jz 2.1-4

Embora na conquista tenham tido muito trabalho e energia despendida, planejamento e esforço, Israel se corrompeu aos poucos, dividiu-se em dois reinos, e cada um deles foi dominado e exilado.

Israel não foi destruído, mas perdeu as bênçãos de Deus e sofreu muito.

 

 

Melhor do que nos chocarmos com a violência incluída nessa conquista, é aprender sobre a santidade de Deus e o quanto Ele preza pela santidade dos que são Seus.

 

Como Igreja, somos o povo escolhido de Deus, em termos espirituais. Podemos aprender muito com a história de Israel, em termos de santidade, separação do mal.

 

Para nos mantermos puros e consagrados a Deus, temos de destruir totalmente um grande responsável que nos leva ao pecado.

Quem? Uma parte de nós mesmos: nossa natureza terrena: Cl 3.5-8; Rm 6.6-7

 

Com a mesma dedicação e intensidade que os judeus deveriam destruir os amorreus, devemos destruir a nossa natureza terrena.

As consequências de não matá-la totalmente, são as mesmas dos judeus: o inimigo nos perturbará e continuará nos levando ao pecado.

Jamais ficaremos livres para servirmos totalmente a Deus, puros e santos, consagrados, como Ele quer.

E ainda poderemos ser duramente disciplinados, com sofrimento e perda de bênçãos.

 

Que tipo de esforço você tem feito para manter o pecado inoperante em sua vida?

Tem alimentado a sua carnalidade com as coisas do mundo? 1Jo 2.15-16.

Tem se AFASTADO das atrações pecaminosas do mundo? Hb 12.1; 1Pe 2.11

E ao mesmo tempo em que se afasta do mundo, se achega para Deus? Tg 4.7-8a

 

Que Deus nos ajude a nos mantermos PUROS E SEPARADOS, em condições de sermos ricamente abençoados por Ele. É isso o que Ele deseja!  Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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