PREGAÇÃO

DOENÇA: entendendo o CORONAVÍRUS pela Bíblia - parte 2/2

      61 minutos      12/04/2020         

Mauro Clark


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Semana passada, examinamos duas verdades bíblicas sobre o coronavírus:

1. O coronavírus vem de Deus

2. O coronavírus (toda peste) é reação da ira de Deus pelos pecados dos homens

 

Estávamos vendo a terceira:

3. O coronavírus pode e deve ser usado para glorificar a Deus

Para explicar essa verdade, começamos a verificar o propósito do coronavírus (de toda peste) nas vidas dos seres humanos.

Como os seres humanos são divididos em apenas DOIS grupos, vimos o primeiro:

 

a. Nas vidas dos perdidos: Qualquer peste deve ter dois efeitos nos rebeldes a Deus, ambos altamente benignos:

I. Humildemente se arrependerem e se converterem a Cristo, assim glorificando a Deus.

II. Servir como aviso do quem vem pela frente, o julgamento eterno.

 

Ficamos de ver hoje o propósito de uma peste no segundo grupo de pessoas:

Nas vidas dos salvos em Cristo

Claro que os crentes sofrem com as catástrofes que Deus manda para a humanidade.

Duas considerações aqui:

I. Haverá um período em que o julgamento oficial de Deus sobre a humanidade rebelde será derramado com toda a ira sobre a terra: a Tribulação: Mt 24.20-21

Como pré-tribulacionista, creio que os crentes na terra no início da Tribulação (Igreja), irão escapar dela, através do arrebatamento: 1Ts 4.13-18

Há três exemplos bíblicos clássicos de pessoas que foram postas à parte quando Deus quis castigar formalmente um grupo de pecadores: Noé, Ló e os queneus.

 

Ao mesmo tempo, sabemos que ao longo da história humana tem havido juízos menores, não dirigidos a um grupo específico de pessoas, mas a locais específicos, que alcançam todos os habitantes daquela região: terremotos, furacões, tsunamis.

Nesses casos, evidentemente os crentes ali sofrem também.

Mas é preciso notar algo importantíssimo: como falei semana passada, essas catástrofes devem ser interpretadas como juízos menores de Deus sobre os rebeldes e servem como alerta para o julgamento eterno.

Só que isso não se aplica ao crente!

O crente não tem mais nenhum julgamento de Deus para enfrentar como pecador rebelde, nem que seja uma topada numa pedra!

Todo o julgamento que deveria cair sobre um determinado crente, já caiu sobre Cristo! Rm 5.1; 8.1; Jo 3.18; 5.24

 

Surge a pergunta: se Deus não tem como propósito um julgamento sobre o crente que sofre de uma peste (ou outra catástrofe), qual é o propósito? Vejo pelo menos três:

1. Fortalecimento da vida cristã (fé mais robusta, confiança, perseverança, maturidade, santificação): At 14.22Jo 16.33; 1Ts 3.1-7; 2Co 6.4-10; 11.21-29; Tg 1.12; 5.7-11

 

2. Disciplina pelos pecados que ainda comentemos como crentes.

Em termos da justiça de Deus, esses pecados já estão perdoados em Cristo.

Mas precisamos sofrer um pouco para aprendermos a ser filhos melhores:

Dt 8.5; Sl 32:1–5; Sl 73:14-15; Sl 89:30–34; Sl 119:71, 75; Jr 10:24; Hb 12.4-13;Ap 3.19

 

3. Para nos lembrar do que escapamos

Nunca devemos deixar de lembrar a nossa redenção, do terror do qual fomos livrados:

1Co 15.54-58; 2Co 1.9-10

Se estamos achando tão ruim a crise causada pelo coronavírus, que é apenas uma amostra da condenação eterna, que maravilha termos escapado dessa condenação, que nos levaria para o lago de fogo eterno.

Então, além de apenas lembrar, devemos celebrar não nossa salvação. E em crises como essa, essa celebração adquire mais colorido, mais vigor!

 

Então, se os descrentes têm motivos para louvar a Deus pelo coronavírus, quanto mais nós, que escapamos de algo apavorante, diante do qual qualquer peste na terra é como uma pequena pontada de um espinho!

 

Que Deus nos abençoe! Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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