Ex 1.15-21 34 minutos 11/06/2017
Mauro Clark
3 e 4ª: veremos hoje.
3ª. fase: as parteiras deveriam matar os bebês masculinos que nascessem (v.15-16).
Ficamos de ver hoje com elas reagiram e o que sucedeu.
Na base desta fase do plano, estava o extermínio do povo judeu, pois as mulheres judias seriam concubinas dos egípcios e o povo rapidamente perderia a identidade.
Desde Gn 3.15, Satanás tentou evitar a vinda da semente da mulher que lhe feriria a cabeça:
* Aqui, no Egito, 1450 aC
* Plano de Hamã, para Assuero (480 aC) - Et 3.8-9
* Herodes mandando matar as crianças: Mt 2.16
Mas todos os planos dele têm sido frustrados.
A semente da mulher, Jesus Cristo, já veio e já venceu Satanás na cruz.
Interessante: mesmo assim, Satanás tentou várias vezes destruir o povo judeu através de perseguições, culminando com o Holocausto de Hitler.
E antes de Cristo voltar, haverá nova tentativa do diabo, quando grande parte dos judeus será morta e Cristo os livrará da destruição total.
E com Cristo no reino por mil anos, e Satanás preso, os judeus se tonarão o povo mais poderoso do mundo.
Não adianta se rebelar contra os planos de Deus. Ou se amolda ou é atropelado por eles.
Graças a Deus que já fizemos as pazes com Deus, através de Cristo!
Voltando: como as parteiras procederam?
v.17-21
Duas coisas sobre as parteiras, que deviam ser egípcias.
1) Temeram a Deus. Certamente entenderam a extensão da ordem do Faraó.
Por temerem a Deus, não tiveram alternativa senão desobedecer a Faraó.
Bem de acordo com o princípio bíblico: At 5.29
Você, crente, certamente conhece esse princípio básico da vida cristã. E tem seguido?
2) Como tudo indica que elas mentiram, então Deus abençoou a mentira delas?
Certamente não. A resposta é clara:
v.21: Deus as abençoou porque temeram a Ele. Foram abençoadas apesar da mentira.
Nunca pense que Deus abençoa o pecado.
Pela Sua misericórdia e soberania Ele às vezes abençoa o pecador apesar do pecado.
Voltando: O povo continuou crescendo.
v.22
4ª. fase do plano de Faraó: não apenas as parteiras, mas agora todo o povo egípcio deveria jogar no rio os bebês masculinos (e os próprios judeus: At 7.19; Hb 11.23)
Veja que o plano de Faraó foi aumentando em grau de malignidade: enfraquecimento e morte indireta, primeiro pelo trabalho forçado, depois pela escravidão total; depois morte direta, mas discreta, pelas parteiras; finalmente, morticínio aberto.
Duas observações:
1. Os inimigos de Deus quando não conseguem os objetivos de modo sutil, às vezes tiram a máscara e perseguem abertamente.
* Moradores de Sodoma, com Ló
* Os samaritanos com Zorobabel
* Herodes: quis sondar com os magos, mas como não deu certo, perseguição aberta.
2. Tudo começou com um sentimento ruim do Faraó pelos judeus, depois um plano perverso, depois, outro maior, e outro. Como se um mal puxasse outro.
E de fato é assim, com a carne de qualquer um de nós.
Cuidado com sentimentos maliciosos, por menores que sejam.
Certamente você não começará tentando submeter um povo inteiro a trabalho forçado.
Mas um pequeno mau propósito pode crescer e se tornar um monstro difícil de conter.
Dito excelente, que mostra o poder dos sentimentos carnais:
“Dou um boi para não entrar numa briga, mas uma boiada para não sair”.
Não há limites para satisfazer o mal.
Por isso pessoas normais chegam a matar outro numa briga de trânsito.
Peça domínio próprio para matar um mau sentimento antes mesmo de nascer.
Esse é o tipo de aborto que é permitido pela Bíblia.
Estava preparado o palco para a entrada de Moisés em cena. Próxima mensagem.
Que Deus nos abençoe. Amém.