v.2
A resposta de Faraó transborda de orgulho e arrogância.
Pergunta num tom de desafio, de deboche, como se esse Deus nem existisse.
Diz que não conhece esse Deus e por isso não deixará o povo ir.
Faraó se esqueceu de um detalhe: o fato dele não conhecer a Deus, não significa que Deus não existia!
Toda pessoa que afirma que Deus não existe corre esse risco altíssimo: e se Ele existe?
v.3: Embora com jeito, os irmãos levantam rapidamente o tom da conversa, falando de interferência sobrenatural.
Como se dissesse: “Tu não sabes com quem estás mexendo”!
Ao falar de Deus ou de Cristo, não seja tímido em falar que está se referindo a Alguém extremamente poderoso. Isso pode ter algum efeito. Se provocar temor, ótimo!
... não venha sobre NÓS com pestilência...: talvez para amenizar ameaça a Faraó, se incluindo na interferência que Deus poderia fazer.
v.4-5: Faraó despede os dois.
Três vezes usa as palavras “trabalho”, “tarefa”, “tarefa”.
Para Faraó, o povo judeu não passava de uma força de trabalho.
Veja o egoísmo e a falta de consideração com o aspecto humano, social, espiritual.
Esse é o espírito do mundo: exploração, sem o menor remorso: Ec 5.8; Tg 5.2-6
Reflexo direto do príncipe deste mundo, de quem Faraó é modelo.
v.6-14
Faraó reage aumentando o trabalho: além de fazer tijolo, buscar palha.
Com muita ironia (estão ociosos) Faraó explica a sua estratégia:
... agrave-se o serviço... ...não dêem ouvidos a palavras mentirosas...
Sob o peso excessivo do trabalho, ficavam sem condições dos judeus de se articularem.
Novamente Faraó traça estratégia nos moldes de Satanás, que oprime ao máximo, cega a mente dos incrédulos para que fiquem sem condições de salvação. 2Co 4.3-4
Que Deus nos abençoe. Amém