PREGAÇÃO

Jesus, o pacificador, em ação (Série AGINDO COMO JESUS 26 de 38)

Lc 9.46-48      20 minutos      11/11/2018         

Mauro Clark


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Na série AGINDO COMO JESUS, a ênfase de cada mensagem não é nos ensinos e doutrinas, mas na atitude e no comportamento dEle, visando imitá-Lo.

Muitos aqui conhecem a situação em que pessoas do seu convívio entram em colisão: irmãos quando meninos, turma da escola, companheiros de trabalho, empregados, superiores, colegas de Conselho na igreja, membro da mesma equipe, etc.

 

Como reagir? Esta é uma pergunta interessante, que trata de um assunto frequente em nossas vidas.

O ser humano é por natureza briguento, belicoso, invejoso, egoísta, manipulador.

E quando pessoas convivem próximas, é natural que surja todo tipo de conflito.

Como você tem interferido quando desavenças surgem ou brigas explodem ao seu redor?

Seria ótimo se você, como crente, num gesto de amor, pudesse ajudar a apagar o fogo.

 

Hoje vamos dar uma olhada em como Jesus reagiu quando os discípulos brigaram.

Pela passagem que lemos e a paralela de Mc 9.33-37, tudo indica que os discípulos tiveram uma discussão meio forte enquanto andavam na estrada, sem Jesus.

Chegando em casa, Jesus perguntou o motivo. Ele sabia, mas fez questão de ouvir deles.

Mas ficaram encabulados e não responderam diretamente à pergunta.

Então Jesus chama uma criança e fala o que acabamos de ler.

 

Duas observações sobre a reação de Jesus:

1) Ele poderia ter ficado calado, pensando “Não vou me envolver, deixarei que eles se resolvam”. Mas Ele quis ajudar, esclarecendo, ensinando, orientando.

 

Embora exista ocasião de não se meter em briga, há momentos de interferir, sim.

Às vezes não interferimos, não por sabedoria, mas por comodismo: Eles que se virem!

Se podemos ajudar, essa atitude é errada.

Procure uma maneira de você se aproximar e com jeito perguntar o que houve.

Se puder contribuir para diminuir ou eliminar o confronto, faça. Jesus agiu assim.

 

2) Jesus não repreendeu e nem discorreu sobre o fato de eles estarem brigando.

Foi logo à raiz do problema, ensinando que no reino de Deus o maior deve ser o menor.

 

O fato de Jesus não haver repreendido os discípulos naquela ocasião, não significa que nunca devemos repreender quem está brigando. Existe o momento para isso.

Porém, muitas vezes a melhor atitude é simplesmente ir direto para o problema, tentando ajudar os conflitantes a solucionar o que causou ou está causando o conflito.

Isso é tão diferente de ficar indiferente e quem sabe até gostando de ver a briga.

E ainda há aqueles que jogam lenha na fogueira, alimentando um conflito – como nos velhos tempos escola, em que dois colegas brigavam e os outros em roda, instigando.

 

Esse não é comportamento que se espera de um crente. O filho de Deus deve ser pacificador, procurando disseminar harmonia ao seu redor.

Podendo interferir para solucionar conflitos, é isso o que ele deve fazer. Jesus fez assim.

 

Que Deus nos abençoe. Amém

- Amém -

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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