PREGAÇÃO

Libertação do Egito, agora! (Série ÊXODO 31)

Ex 12.29-51      37 minutos      22/07/2018         

Mauro Clark


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Ler v.29-36

Morte de todos os primogêntos, incluindo dos animais. Grande pranto.

 

v.31-32

Faraó deve ter mandado seus oficiais falarem com Moisés e Arão.

“... servis... como tendes dito”, “levai...como tendes dito”: 2 vzs.

Moisés nunca cedeu às propostas de Faraó para:

* sacrificarem mesmo no Egito

* saírem só os homens

* saírem só homens e crianças sem animais

Sempre insistiu: vamos todos, inclusive os animais.

E como Faraó tentou Moisés!

 

Deve ter sido muitíssimo gratificante para Moisés ter sido fiel.

 

Nunca devemos ceder às tentações do mundo para nos comprometermos.

Tentações explícitas e óbvias são mais fáceis de resistir, pois é mais fácil de reconhecer.

Perigosa mesmo é a tentação para apenas ceder um pouco.

Estamos em dificuldade e parece que se fizermos um pequeno arranjo com a nossa carne ou com o diabo, tudo ficará bem. É difícil resistir situação assim.

Por outro lado, é tão gratificante permanecermos firmes e, se Deus quiser, uma dia ver tudo resolvido. Se não, que seja como Ele quiser.

 

ide-vos embora

Finalmente a grande permissão.

Como Faraó pagou caro por não ter permitido logo.

O que adiantou tanto prejuizo se no fim chegou onde Deus queria?

Não adianta lutar contra Deus. A derrota é certa!

 

Quantas pessoas resistem a Deus, pagam um preço caro e terminam cedendo, nem que seja na marra.

 

abençoai-me também a mim

Se a história de Faraó terminasse aqui, poderíamos até pensar que tinha se convertido. Mas sabemos que não foi assim. Pediu por motivos puramente práticos, talvez por medo, mas não por sujeição a Deus.

 

Não se impressione com pessoas que falam muito em Deus, mas não têm vida coerente. Os motivos podem ser tantos!

 

v.33-36

Os próprios egípcios estavam interessadíssimos na partida deles.

E mais: os judeus pediram e os egípcios deram ouro, prata e jóias.

Por que eram bonzinhos? Não: porque estavam com medo (e Deus colocou no coração deles).

Já comentamos sobre o fato de estarem pagando, mesmo sem intenção, por 430 anos que escravizaram os judeus, mas quero complementar com outro aspecto:

 

Despojaram os egípcios

Linguagem de guerra: o vencedor despojava o derrotado.

Exatamente o que vemos aqui: o Grande vencedor, Deus, cedeu aos israelitas o direito de levar grandes fortunas do derrotado.

 

Cristo vai repartir conosco o direito de reinar num mundo que Ele conquistou e venceu.

 

Ler v.37-41

(do v. 42 até 13.16: repetições e novas orientações sobre Páscoa e Festa Pães Asmos)

600 mil hms: talvez total de 2 milhões.

misto de gente: talvez marginais, aventureiros, de todo tipo.

Mas talvez incluía egípcios convertidos, resutado da campanha evangelística!

A contabilidade de Deus é bem diferente da do homem: sem falar na própria libertação de Israel, só essas almas salvas, já valeram todo o prejuízo ao Egito.

 

Lembre-se: a prioridade de Deus é salvar almas. Sempre foi. Cristo veio ao mundo para salvar almas.

Não nos incomodemos de investir dinheiro, tempo, energia, para salvar almas: aos olhos de Deus é extremamente valioso.

Um dia veremos a recompensa.

 

Saíram às pressas, como Moisés havia prevenido.

Interessante: passam 430 anos no Egito e quando saem é correndo!

 

A salvação é um processo parecido.

Váras vezes nos Evangelhos vemos a idéia de URGÊNCIA.

Alguem passa 50 anos escravo do pecado, até pede fé a Deus, e Ele parece não ouvir.

Mas chega um dia em que Deus livra de uma vez e a pessoa se entrega a Cristo com toda a urgência.

Sem exagerar, devemos dar essa noção aos que evangelizamos: CUIDE LOGO!

 

Para nós crentes, há ainda outra idéia de urgência: no trabalho de Deus. Afinal, a qualquer hora podemos partir e acabará a nossa oportunidade de servir. Ou a qualquer hora Cristo poderá voltar!

 

Que Deus nos abençoe. Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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