PREGAÇÃO

Ministério mais nobre que o de Moisés (Série ÊXODO 90)

Ex 34.29-35; 2Co 3      37 minutos      29/08/2021         

Mauro Clark


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Ex 34.29-35

Fato curioso e diferente: Moisés estava com o rosto resplandecente.

resplandecer: hebr.: sair raios, mesma raiz que “chifres”: pinturas de Moisés com chifres.

O curioso é que o próprio Moisés não sabia.

 

Quem anda muito perto de Deus evidentemente vai se transformando e aperfeiçoando. Mas a própria pessoa não sente claramente a transformação que está passando e a espiritualidade que está exibindo.
Um coisa é certa: sente-se mais pecador: Paulo: 1Tm 1.15

 

Não quiseram aproximar-se de Moisés.

Ele chama Arão e os príncipes,  depois os outros.

E relata o que Deus tinha ordenado no Monte. Depois pôs um véu sobre o rosto.

 

Parece que isso ocorreu algumas vezes.

Quando falava com Deus, tirava o véu.

Voltava e falava com o povo com o rosto resplandecente.

Depois de falar, cobria novamente.

 

Em vez de eu próprio fazer aplicação para este episódio, o próprio Espírito Santo faz isso no Novo Testamento, através de Paulo.

 

2Co 3.1-18

v.1-6

Fazendo a defesa de seu apostolado, Paulo argumenta que os irmãos em Corinto eram a carta de apresentação dele, carta de Cristo, escrita não com tinta, mas pelo Espírito de Deus. Não em pedra, mas em corações de carne.

 

Já pensou que cada pessoa que você levou a Cristo, ou edificou, é uma verdadeira carta de recomendação sua, feita por Deus, aberta ao mundo?

 

Paulo contrasta a Antiga Aliança, cujo ministro era Moisés, e a nova aliança em Cristo, cujos ministros somos nós.

Antiga: aliança de letra, que mata, que condena.

Nova: aliança do Espírito, que vivifica, que salva, que dá vida.

Se você está desconfiando que Paulo, num certo sentido, está nos colocando acima do grande Moisés, desconfiou certo!

 

v.7-11

Dois contrastes entre o ministério de Moisés e o nosso, ministros da Nova Aliança.

Moisés: ministério da morte

Nós: ministério do Espírito

 

Moisés: ministério da condenação

Nós: ministério da justiça

 

E argumenta:

* Se o ministério da morte e de condenação se revestiu de glória, a ponto de não poderem ver a face de Moisés que brilhava, quanto mais o nosso ministério do Espírito, de justiça.
E detalhe: a glória de Moisés se desvanecia. A glória do nosso ministério não desvanece.
A glória do ministério de Moisés acabou, foi ofuscada pela glória do nosso ministério, que além de ser muito maior, é permanente, nos garante uma salvação eterna.

Mas, de fato, a nossa glória é mais do que apenas permanente, como veremos  no v.18.

 

v.12-13

Levando-se em conta tudo isso, devemos falar com ousadia, reconhecer o peso, a glória do nosso ministério.

Com uma vantagem sobre Moisés: após falar com Deus, ele tinha colocava um véu, talvez para não passar pelo vexame de verem o brilho do seu rosto desvanecendo.

Paulo não explica aqui porque nós não precisamos colocar véu, apenas no v. 18

 

v.14-16

Quando Paulo falou no v.13 dos filhos de Israel no tempo de Moisés, aproveitou para falar dos judeus na época dele próprio, Paulo.

Utilizando linguagem metafórica, imaginou como se o véu de Moisés tivesse se transferido para eles, que continuavam no velho ministério de condenação.

E deu ao véu um significado complementar: embotava a mente deles, impedindo de verem a verdade em Cristo.

Do jeito que Moisés, ao ver a Deus, retirava o véu e seu rosto novamente ganhava brilho e glóriaa, um judeu que se convertia era como se também retirasse o véu e também ganhase glória, uma glória agora que não mais se desvaneceria.

 

Expandindo mais a figura de Paulo e aplicando para um descrente: tem véu, não enxerga.

Quando se converte, tira o véu, enxerga a Deus pela fé e ganha glória.

 

v.17-18

O senhor é o Espírito: difícil saber se estava do Espírito Santo, ou de Cristo, ou dos dois, igualando um com o outro.

 

Agora explica porque não somos como Moisés que tinha que colocar véu para não verem a glória desaparecendo: é que a nossa glória, além de não desaparecer, ainda deve é crescer mais e mais!

Moisés parava de ver a Deus e por isso o seu rosto ia perdendo o brilho.

Mas nós estamos constantemente vendo a glória de Deus.

Não diretamente, mas como por espelho.

Mesmo assim o resultado é que somos transformados para cima, de glória em glória, até o limite máximo de um dia chegar à imagem de Deus!

E termina esse trecho lembrando que esse é um trabalho do Espírito Santo, que é Deus.

 

Você se sente crescendo? Essa deve ser a tendência de todo crente.

 

Termino voltando a Ex 34 e lembrando:

Moisés pediu para ver a glória de Deus – pois aqui está o resultado.

Vale a pena sermos ousados em nossos pedidos.

Pode ser que Deus não atenda totalmente, como foi com Moisés. Mas mesmo que responda somente em parte, essa parte será maravilhosa!

Que Deus nos abençoe. Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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