Ex 16.13-21 35 minutos 13/01/2019
Mauro Clark
Deus aparentemente não se irrita desta vez e prometeu 2 soluções: carne naquela tarde (não continuamente) e pão do céu, o maná. Seria dado continuamente dali para a frente.
Mas havia instruções: 1. Colher diariamente, sendo que no 6o dia seria porção dupla, por causa do Sábado. 2. colher apenas o suficiente para cada pessoa comer por um dia.
Terminamos vendo que o maná é um belo tipo de Cristo, com vários exemplos bíblicos.
v.13-18
Deus cumpre o que prometera: carne (codornizes) e maná (“o que é isto?” ou “presente”).
Quanto ao maná, houve surpresa, pois nunca tinham visto.
Ômer: medida 2,2 litros, média suficiente para não faltar nem sobrar para cada pessoa.
Ou significava apenas “porção”
Não sobejava ao que colhera muito... podia comer: vemos aqui o princípio divino de manutenção, de padrão de vida: nem falta, nem sobra. Outra: Pv 30.7-9
Desde que nascemos somos cercados pelo princípio de que “quanto mais melhor”, quase independentemente das consequências de “ganhar mais”.
Mas essa é uma filosofia contra o princípio divino da satisfação com o suficiente.
Embutido nesse principio de Deus está o fato de que só Deus poder para suprir o que necessitamos (até para os passarinhos).
Três consequências desse princípio:
1. Entender que somos totalmente DEPENDENTES dEle.
2. É preciso confiar nEle.
3. Mais importante do que a renda é agradar a Deus.
Outra observação: Paulo usou esse mesmo princípio para a ajuda a necessitados:
2Co 8.13-15 (citando exatamente este passagem).
Ajude sem que lhe falte, mas de modo a suprir de fato a necessidade do outro.
v.19-21
Moisés proibiu guardar para o dia seguinte, mas não obedeceram. Resultado: cheirava mal e deu bichos. E o que ficava ao sol, derretia.
É exatamente o princípio funcionando: Deus queria que se recolhesse apenas o suficiente para cada dia. Nada de acumular.
Tudo bem que tenhamos prudência e pensemos em nos preparar para dificuldades e o “inverno”, como as formigas.
Mas não a ponto de seguirmos o mundo na ânsia de acumular mais e mais, como se fosse uma das coisas mais importantes da vida.
Se desenvolvermos essa filosofia de vida terminaremos confiando na poupança, colocando nossa dependência não em Deus, mas no bens e no dinheiro.
E deixaremos Deus com ciúmes, pois quer que confiemos e dependamos somente dEle!
Seria interessante se qualquer valor acumulado com esse espírito pecaminoso de acumular, desse bicho ou cheirasse mal.
Seria constrangedor e ficaríamos deprimidos por não poder juntar!
Embora isso não devá acontecer, certamente cheirará mal diante de Deus.
Que Deus nos abençoe. Amém