Mt 27.38-44 Lc 23.39-42 28 minutos 05/03/2017
Mauro Clark
Série AGINDO COMO JESUS: ênfase não nos ensinos e doutrinas, mas na atitude, no comportamento dEle, para imitá-Lo em situações semelhantes.
Quando alguém diz alguma coisa contra nós, especialmente em público, o sangue sobe, a adrenalina nos empurra para uma reação à altura, o ego carnal não quer ficar por baixo.
É difícil segurar a emoção, que fica à flor da pele.
Isso, mesmo se o que falaram procede!
E se disseram coisas injustas, com malícia e intenção de ferir, é quase certo que explodimos mesmo!
Agora imagine que a pessoa que lhe agrediu, precisa da sua ajuda momentos depois.
E lhe pede socorro. Como você reagiria?
Mt 27.38-44: Os dois ladrões estavam ofendendo Jesus, juntamente com os outros.
Qualquer ofensa doía muito mais em Jesus do que seria em nós, pois Ele não tinha pecado, não merecia. E mais: Ele era Deus: falar mal dEle era blasfêmia.
Lc 23.39-42
É evidente que um dos ladrões deu uma guinada radical, enquanto estava na cruz: repreende o colega e faz um humilde pedido a Jesus, mostrando sua fé recém adquirida.
Não é difícil imaginar o que faria a maioria dos que não têm Deus:
“Ah, agora que estás com a morte na proa, vem me pedir ajuda? Fica me gozando agora”!
Pena que mesmo alguns crentes também agiriam assim. Ou pelo menos pensariam, o que também seria muito ruim.
E mais: mesmo sem ter sido tão radical, mesmo sem humilhar o outro, Jesus poderia simplesmente ter ficado calado. Motivos não faltavam: dores, sem ar, tristeza, angústia.
Mas não seria uma reação à altura do Salvador do mundo.
Ali estava uma alma desesperada em busca de salvação, e crendo nEle.
Ora, Ele tinha vindo ao mundo exatamente para salvar pessoas assim.
O importante era a alma daquele pobre coitado!
No meio de todo aquele sofrimento, deve ter sido extremamente prazeroso poder salvar aquele pobre homem. Jesus deve ter se sentido realizado. Um presente do Pai!
Implicitamente, dispõe-se a perdoar o recente ofensor, nada lançando no seu rosto.
E lhe garante algo de valor tremendo, além da imaginação:
v.43: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Depois do perdão, a restauração. Aliás, perdão que não restaura não é perdão.
O homem passou de ofensor a pedinte. De pedinte a perdoado. De perdoado a protegido.
Que exemplo de Cristo para nós! Devemos sempre perdoar quem nos ofende e se retrata.
Mas isso não é tudo.
O perdão deve incluir restauração, até mesmo melhora de relacionamento, se possível.
E se não havia relacionamento antes, iniciar um dali em diante.
E mais ainda: se for preciso, AJUDAR quem nos ofendeu. Foi assim que Jesus agiu!
Que Deus nos abençoe. Amém