Obviamente temos 100% de certeza que todos aqui, sem exceção, tem ou tiveram pai.
Embora não 100%, mas uns 90% de certeza podemos ter em diz que todos aqui amam seus pais vivos ou tem saudade dos pais que já partiram.
E por que tanta convicção de a figura do pai é tão cara?
Porque os pais tem a oportunidade de ter à frente mentes poderosas, fresquinhas, ávidas para aprender.
Tiveram o privilégio de transmitir, em primeira mão, noções básicas de vida, a realidade do bem e do mal, o “porque” das coisas etc.
Quem não se lembra do sapato, do chaveiro, do cavalo, do carro do pai?
Mais que tudo, desde o início, o pai deu proteção - é clássica a imagem de uma grande mão segurando a mãozinha do filho.
À medida que cresce, o filho vai percebendo que toda aquela proteção, manutenção, comida, roupa, mesada - tudo aqui dá muito trabalho para o pai conseguir.
É natural, portanto, que a criança desenvolva, uma profunda noção de apego, dependência e amor a quem tanto a protege e ama!
E assim a pessoa do pai se torna extremamente poderosa e marcante na vida da criança, do menino, do rapazinho ou mocinha e, enfim, do adulto.
O normal, então, é que a presença ou recordação do pai seja muito agradável ao coração.
Agora leiamos Jo 1.12 e Gl 4.6
Aqueles que receberam a Jesus Cristo como Salvador, Deus os fez Seus filhos.
E esses tem direito de chamar o Deus do Universo de... Papai!
O Dia dos Pais (mesmo não sendo instituição bíblica) geralmente nos traz reflexões em duas áreas: terrena e celestial.
Só que esses pensamentos não são separados e independentes, mas correlacionados.
Lembrar do pai terreno deve levar automaticamente à lembrança do Pai celestial.
* O meu pai foi o homem que me gerou. Deus lhe criou e regenerou.
* O meu pai me ensinou as coisas mais básicas da vida. O Espírito do Pai celestial me ensinou todas as coisas espirituais, inclusive tudo o que sei sobre Jesus Cristo.
* O meu pai me deu proteção. O meu Pai celestial me protege o tempo todo: Mt 6.31-34
* O meu pai me deu muitas coisas que lhe custou. O meu Pai celeste me deu o Seu próprio Filho: Jo 3.16; Rm 8.32
O fato é que Deus deu aos homens, através do pai terreno, a oportunidade de um relacionamento que imita o relacionamento dEle, Deus, com os Seus filhos.
Quantas coisas aprendemos de Deus apenas observando o relacionamento de um pai com o filho ou, melhor dizendo, o relacionamento do nosso pai conosco.
Termino lembrando que muito do que falamos sobre pai e filho (criação, proteção, ensino) é aplicável apenas até a fase adulta.
Mas com o Pai celestial é diferente.
Somos tão infinitamente inferiores a Ele, que seremos sempre como criancinhas diante dEle, altamente necessitadas de tudo sustento, proteção, ensino... tudo!
A relação do filho como dependente do pai fica no passado, para nunca mais voltar (aliás, no final, é o pai que terminará dependente do filho!).
Mas com o Pai celeste, a nossa relação de dependência será constante, todos os dias da nossa vida aqui e, mais, eternidade a dentro.
Sejamos gratos a Deus pelos nossos pais terrenos.
Mas sejamos muito mais gratos a Deus pelo Pai que Ele próprio é!
Que Deus nos abençoe Amém