Chegamos na famosa jumenta que fala!
É pela fé que cremos nessa história tão estranha.
v.23-30
Por três vezes Balaão escapou de ser morto pelo Anjo do Senhor (talvez teofania).
Só escapou porque a jumenta, na primeira vez, se desviou do caminho. Na segunda, se espremeu no muro (comprimindo o pé de Balaão). E na terceira, sem espaço algum, apenas paraou e arriou no chão, machucando Balaão.
Cada vez mais ficou difícil para a jumenta escapar!
Quando Deus quer tratar conosco, Ele aperta o caminho, até nos encurralar!
A cada vez que a jumenta se desviava, Balaão a espancava.
Até que na 3ª. vez Deus permitiu que a jumenta falasse.
E não apenas falou, mas contou, raciocinou, argumentou e expressou o seu sentimento!
Quando Deus quer, age de modo superlativo!
Antes de falar com Balaão, Deus toma uma providência:
v.31
o Senhor abriu os olhos a Balaão
Só o fato da jumenta ter visto o que Balaão não viu já sugeria a cegueira espiritual dele.
Agora isso fico explícito no v. 31: o Senhor abriu os olhos a Balaão.
Quantas realidades espirituais você não vê? E por que não vê?
Porque está espiritualmente míope ou mesmo de olhos fechados!
Ao orar, inclua pedir a Deus que mantenha os seus olhos espiritualmente abertos!
Balaão reage prostando-se com o rosto em terra. Arrependido? Veremos.
Agora Deus resolve falar diretamente com Balaão:
v.32-34
Deus faz a mesma pergunta que a jumenta fizera: Por que espacar a jumenta?
Se Deus aparecesse a nós, talvez muitas vezes perguntaria: “Por que você fez isso?”
Ele não costuma aparecer, mas cada vez que sua consciência lhe acusa, deve ser o Espírito Santo fazendo exatamente essa pergunta!
Seja como for, em questões duvidosas, acostume-se a perguntar a si mesmo: “Por que será que eu fiz isso”?
A resposta do Espírito Santo ao seu espírito poderá lhe surpreender.
Deus se declara inimigo de Balaão naquele incidente. E explica por que:
porque o teu caminho é perverso diante de mim
Não sabemos exatamente em que esse caminho era perverso, mas o fato é que era!
Tudo indica que a intenção interna de Balaão era amaldiçoar Israel para ganhar dinheiro.
Mas Deus soberanamente o mandava dizer que iria abençoar.
Detalhe fino:
Pelo julgamento de Balaão, a jumenta é que deveria ter morrido e ele ficaria com vida.
Pelo julgamento de Deus, Balaão é que deveria ter morrido e a jumenta sairia com vida!
É trágico quando a nossa maneira de ver as coisas é o contrário de como Deus vê!
Balaão confessa que pecou. Repito a pergunta: Mostrou que estava arrependido?
Ao se explicar, Balaão não vai no âmago da questão, apenas diz que pecou porque não sabia que o Anjo estava no caminho para se opor a ele.
Mas o Anjo estava lá por algum motivo.
Mas nesse motivo Balaão preferiu não tocar, não trata do seu íntimo, intenções.
Simplesmente se dispõe a voltar.
Ele não tinha convicção que esteja fazendo algo errado e que, portanto, espontaneamente decidia não continuar.
Certamente Deus aprovaria aquela atitude.
Em suma, pessoalmente não consigo ver arrependimento em Balaão.
Ao confessar um pecado, vá na essência! Não arrodeie, tipo “Eu sei que te irritei”.
Deus se irritou por algum motivo. Pois confesse o tal motivo e se arrependa dele.
v.35
Uma vez que o Anjo não matou Balaão, resolveu liberá-lo para ir, na condição de dizer apenas o que Deus mandasse: o teste continuava.
Obviamente, Deus sabia o tempo todo que o coração de Balaão não era bom.
Continuaremos na próxima pregação.
Que Deus nos abençoe. Amém