Nm 21.1-3 34 minutos 18/12/2022
Mauro Clark
Coisa rara, um episódio em que Israel fez o que era certo!
Caso de extrema agressão da parte desse rei de Arade.
Israel seguia em paz pelo seu caminho rumo à Terra Prometida e foi atacado.
Com a resistência de Israel a batalha terminou, mas alguns judeus foram levados cativos.
Israel precisava contra-atacar para recuperar os seus, e se prevenir contra outro ataque.
E pede ajuda a Deus, prometendo que se Deus entregasse o povo nas mãos de Israel, Israel destruiria totalmente o inimigo (garantia implícita de não fazer aliança).
Deus ouviu e entregou aqueles cananeus nas mãos dos judeus, que os destruiram.
Essa é a primeira vitória de Israel na entrada da Terra Prometida.
Lições nessa curta história.
Temos um grande inimigo: o pecado. Gn 4.6-7
Três agentes nos levam ao pecado: o diabo (1Pe 5.8), o mundo e a nossa própria carne.
Obviamente esses agentes são nossos inimigos.
Quando qualquer um deles nos ataca, é o próprio pecado nos assediando: Hb 12.1
Quando somos vencidos por determinado pecado, terminamos tendo prejuizo em todas as áreas da nossa vida.
Para piorar, o tal pecado não nos abandona de vez. Continua às voltas. E por ter vencido contra nós, anima-se a atacar de novo (ladrão que rouba com facilidade, volta).
A solução não é tocar em frente, como se nada tivesse acontecido e simplesmente torcer para que o pecado nos deixe em paz.
Israel não agiu assim. Além de recuperarem os raptados, eles se preocuparam em garantir que não haveria outro ataque.
Atitude correta: não se conformar enquanto não eliminar o inimigo. Rm 6.12-14a
Mas eliminar como? Com que poder?
Nesses momentos temos certeza aguda de que precisamos desesperadamente de Deus.
Somos incapazes sem Ele: 2Co 3.5
E vamos buscá-Lo, reconhecendo que precisamos dEle.
Apenas Ele poderá nos dar vitória sobre aquela fraqueza/vício/deturpação moral: Sl 44.5
Nessa hora, lembremos que Israel prometeu a Deus destruir totalmente aquele inimigo.
Junto com nosso pedido de ajuda e reconhecimento que poder vem de Deus, é preciso ter vontade sincera de destruir aquele pecado em nossa vida.
Talvez aqui esteja a principal causa da dificuldade em vencermos os nossos pecados.
Somos fracos na vontade, sem muita convicção de que precisamos nos livrar deles.
Nossa carne gosta de praticar aquilo que sabemos que não presta.
“Só mais uma vez, ou mais duas ou três. Afinal, não é tão prejudicial assim.”
Enchemo-nos de desculpas e terminamos sem “garra” para destruir o inimigo.
Será que Deus vai empregar o poder dEle em seu favor numa situação dessa?
Voltando: Depois que prometeu a Deus destruir o inimigo, Israel partiu para o ataque.
Se estamos interessados em não pecar mais e pedimos ajuda a Deus, é preciso partir para o ataque, antes de sermos atacados de novo.
Partir para o ataque como?
Tomando providências racionais, planejando maneiras de tornar o pecado menos eficaz em nossa vida.
Alguns exemplos:
1) Evitar - 2 Tm 2.19
2) Substituir por outra atividade: Fugir da ociosidade, fazer coisas saudáveis.
3) Fortifcar-se na Palavra de Deus
4) Orar: Oração é arma eficaz contra o pecado. E depende basicamente de nós.
Todas essas atitudes/atividades são verdadeiros ataques contra o pecado.
Israel não desistiu quando recuperou os seus homens: continuou até destruir totalmente o inimigo, conforme prometeu a Deus.
Corremos risco de relaxar tão logo começamos a ter vitória.
Com a consciência aliviada, a paz interna começa a voltar e logo relaxamos: errado. Precisamos ir até o fim, destruir totalmente aquele pecado específico.
Que Deus nos ajude. Amém