Feliz de quem é escolhido por um Deus fiel (Série NÚMEROS 31)

v. 11-12

Balaque não gostou da 1a. bênção que Balaão concedeu a Israel e reclama duramente por ter feito o contrário do fora contratado: em vez de amaldiçoar Israel, ele abençoa!

Certo que Balaão agiu assim não por fidelidade, mas por força da soberania de Deus.

Seja como for, frustrou os planos do rei moabita de ver Israel amaldiçoado.

Se quisermos ser fieis, frustrar pessoas é algo que naturalmente teremos de fazer.

O mundo nada contra a correnteza de Deus.

E se chateia quando o crente quer seguir os caminhos de Deus.

Nunca tenhamos medo de frustrar amigos, parentes, patrões, chefes, seja quem for, se desejarem que façamos o que desagrada a Deus.

Vale a pena sofrer as consequências. Deus nos recompensará.

v. 13-17

Praticamente repetição da 1a. vez: ambos sacrificam, Balaque fica, Balaão vai, Deus aparece a Balaão, manda que volte a Balaque e lhe fale algo.

v. 18: Segunda bênção:

Levanta-te... ouve... escuta-me: três verbos mostram a solenidade e atenção que Balaque deveria mostrar às palavras de Deus através de Balaão.

v.19-24

O segundo pronunciamento de Balaão tem sete pontos.

Veremos três hoje e o restante depois.

1. DEUS RATIFICA A PRÓPRIA FIDELIDADE (v.19)

Contraste que Deus faz entre Ele mesmo e os homens, assumindo que:

* Todos os homens mentem

Bíblia de fato deixa isso claro:

Sl 116.11: Eu disse na minha perturbação: todo homem é mentiroso.

É uma vergonha para a nossa raça. Mas foi o que o pecado fez.

Nós, regenerados, podemos reverter esse quadro (até certo ponto) e devemos tentar nos ser totalmente verdadeiros, como Deus é.

* Todos os homens se arrependem (não o arrependimento que leva à salvação, mas reconhecimento de erros e pecados).

Por que se arrependem? Porque pecam, todos,  sem exceção.

Deus nunca erra, logo nunca tem do que se arrepender.

Mas o que o assunto da fidelidade tem a ver com o pronunciamento de Balaão?

É que esses pronunciamentos nada mais eram do que confirmações do que Deus já prometera antes, através de Abraão.

Nada aqui era novidade.

Ao falar de coisas benéficas para Israel, Deus apenas mostrava que era fiel e jamais mudaria por causa de quem quer que fosse.

Balaão e Balaque estavam recebendo uma autêntica aula de teologia!

2. BALAÃO REPETE QUE ESTAVA OBRIGADO POR DEUS A ABENÇOAR (v.20)

Quase repetição de v.8.

Sempre é bom lembrar: o que Deus faz ninguém desfaz:

Ap 3.7: Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá.

3. DEUS DESTACA DUAS COISAS QUE NÃO VIU EM ISRAEL (v.21a)

I. Iniquidade.

Estranho: com todos os pecados horríveis de Israel, Deus diz que não viu iniquidade!

Não seria exatamente o contrário?

Mas Deus NÃO diz que Israel não tinha iniquidade, mas que Ele NÃO VIU!

Por que não viu? Porque perdoou.

Deus é um Deus perdoador: Sl 103.8-12

Mesma coisa conosco. Ainda TEMOS pecado, mas Deus não os vê!

Cristo tirou de sobre nós e colocou sobre Ele.

Ensino fantástico! Como é belo, forte, operante o poder de Deus.

II. Desventura: trabalho árduo, angústia, miséria.

O povo estava no meio do tempo, vindo de uma jornada de 40 anos, todos os homens maiores de 20 anos haviam morrido... e Deus não viu nenhum problema!

Estranho? Não! Pelo ponto de vista de Deus, eles eram o povo escolhido de Deus, estavam cumprindo a vontade dEle, sendo disciplinados (para o bem deles) e prestes a receber a indizível bênção de entrar na Terra Prometida!

Deus jamais achará que um crente, mesmo sofrendo, está passando por miséria, caos, desespero.

Mesmo sob disciplina, é um salvo, amado e rumo ao céu! Quer situação melhor?

Se Deus pensa assim de você, aprenda a pensar assim também!

Continuaremos na próxima semana.

Que Deus nos abençoe. Amém