v.15-18
Moisés desce com as duas tábuas na mão, escritas pelo próprio Deus.
Josué, e ficou em algum lugar do monte, não sabia do que ocorria: ao ouvir barulho, pensou que era guerra.
Moisés esclarece – não porque fosse mais inteligente ou mais espiritual que Josué, mas simplesmente porque Deus havia lhe dito (32.7).
Quer saber como interpretar as coisas da vida, como reagir corretamente, como responder a certas questões? Esteja informado sobre o que Deus diz.
E só há uma maneira: conhecer bem a Bíblia, iluminado pelo Espírito Santo.
v.19-20
Moisés queima de ira quando vê o bezerro, as danças, a idolatria, a perversão.
Toma duas atitudes drásticas:
1) Quebrou as tábuas, indicando que o povo não era digno delas.
Equivalente hoje a rasgar uma Bíblia a um grupo que não quer saber de Deus.
Observe: não lemos que Deus mandou Moisés deixar as tábuas lá mesmo no monte.
Simplesmente o deixou ir. Por que? Parece que quis observar o que Moisés faria.
Não vemos repreensão pelo ato extremamente ousado de Moisés em quebrar algo que o próprio Deus fizera.
Alguns comentaristas acham que Moisés pecou.
Não penso assim. Ao contrário.
Acho que Deus aguardava dele exatamente uma reação de zelo, de interesse.
É provável que muitas vezes Deus fique assim conosco: vendo como reagiremos, o quanto nos disporemos ao trabalho dEle.
2) Queimou o bezerro, fez pó, misturou com água e mandou o povo beber uma parte e jogou o resto no ribeiro (Dt 9.21).
Não queria deixar nem vestígio.
Por que mandou beber? Talvez para mostrar do fragilidade do deus que fizeram.
Se o bezerro era tão perigoso, maligno, parece óbvio que Moisés o tenha destruído.
Pena que às vezes nós mesmos não agimos assim.
Sabemos que certas coisas não prestam, mas não as destruimos de vez.
E relutamos em mantê-los em nossas vidas.
Você tem deixado alguns “bezerros de ouro” encostados por aí, sem destruir?
Que Deus nos abençoe. Amém.