Gn 4.1-16 32 minutos 31/05/2015
Mauro Clark
Temos visto:
I. A crise; II. O crime; III. O diálogo desaforado com Deus
Hoje: IV. O CASTIGO (v. 11-16)
Próxima: conclusão
O castigo foi DUPLO:
1) Dali em diante suas atividades de agricultor seriam totalmente fracassadas
2) Seria sempre um fugitivo
Caim reclama da dureza do castigo. Deus se compadece e o protege com um sinal (não sabemos detalhes. Calvino: algo que reprimia nos outros o desejo de vingança).
Os três últimos pecados que percebemos:
8º: Dureza de coração
Rm 2.4-5: dureza: gr. σκληρος skleros: lit.: duro, rígido; metáf.: difícil, inflexível, severo.
impenitente: gr.: αμετανοητος ametanoetos: não admitir mudança de mente, não arrependido
Não vemos nem uma pontinha de arrependimento, um vislumbre de confissão, uma sombra de pedido de perdão.
9º: Murmúrio, queixa injustificada
Coloca-se como uma pobre vítima e reclama.
Cuidado com o murmúrio: é pecado muito mais grave do que talvez você pense.
1Co 10.10; Fp 2.14: gr. γογγυζω gogguzo: talvez imitação do arrulho dos pombos: murmurar, resmungar, queixar-se, dizer algo contra em um tom baixo
10º: Culpa a Deus (implicitamente).
Caim culpa Deus por ter sido severo demais, inclusive expondo-o a grandes perigos.
Ora, ninguém culpa a Deus! Nem Jó! Jó 40.8; Rm 3.4
Na próxima pregação encerrarei a série com algumas lições sobre todo o caso Caim-Abel.
Que Deus nos abençoe. Amém