Mt 5.21-24 Lc 7.1-10 29 minutos 01/04/2018
Mauro Clark
Série AGINDO COMO JESUS: ênfase não nos ensinos e doutrinas, mas na atitude, no comportamento dEle, para imitá-Lo em situação semelhante.
Hoje veremos como Ele atendeu dois pedidos de ajuda.
Mc 5.21-24: Jairo, homem importante da sinagoga local:
O angustiado pai pediu insistentemente a Jesus para ir até à sua casa. Até que Ele foi.
Por que o homem teve de insistir? Talvez Jesus queria testar a fé do homem.
Ou estava cansado ao fim de um dia de viagens de barco, no mar da Galiléia, expulsão de demônio em Gerasa, etc. Seja como for, Jesus atendeu o pedido e foi.
Em princípio, sempre que puder, é bom atender quando lhe pedirem algo.
Mas certos pedidos de ajuda são errados, são mal-intencionados, abusivos.
Se quiser testar a vontade do outro de ser ajudado, a real necessidade, etc., não é errado colocar alguma dificuldade.
Apenas cuide para que o motivo do teste seja sincero, não má vontade, preguiça, etc.
E mesmo que o pedido seja genuíno e você tenha intenção de ajudar, pode não ser possível: cansaço, doença, sobrecarga nos compromissos.
Até que ponto se sacrificar para ajudar? É um limite difícil. E o amor exige sacrifício.
Peça ao Espírito Santo ajuda para saber como agir em cada pedido de ajuda.
Lucas 7.1-10: Centurião
Não sabemos exatamente porque o centurião mandou chamar Jesus e, quando O viu chegando pediu que Ele não viesse até a própria casa. Mandou dizer (ou disse pessoalmente) que bastaria Jesus falar e o servo seria curado.
Talvez um grande senso de indignidade tenha se apossado dEle, considerando a pessoa tão especial de Jesus, em quem ele demonstrou tanta confiança.
Bom lembrar que ele era gentio e normalmente um rabi não entrava em casa de gentio.
Fato é que Jesus admirou-se de fé tão bonita, elogiu, e aceitou a idéia de não prosseguir. Voltou do ponto onde estava e curou o doente à distância.
Sutileza interessante: Jesus não precisava que o centurião dissesse que Ele não precisaria ir até à frente do enfermo, para curá-lo.
Claro que Jesus sabia disso. E poderia ter dito: “Diga ao centurião que não preciso ficar em frente ao servo doente. Vou curá-lo daqui mesmo. Aliás, ele já está curado.”
Mas Jesus foi além do que precisava. Por que? Simplesmente porque o centurião pediu!
É como se Jesus houvesse dito: “Precisar ir, para dar a ajuda solicitada, eu não preciso. Mas já que o centurião está tão aflito e pediu que eu fosse, eu vou!”
Irmãos, isto é lindo demais!
É nobre fazer algo extra, não necessário para a ajuda em si, mas porque o outro pediu!
Atender à ansiedade pessoal, à carência interna de quem nos pede, é mais importante do que a ajuda solicitada – física, financeira, etc.
Fiquemos com esses dois belos exemplos de Jesus em que lhe pediram ajuda.
O primeiro, mesmo colocando alguma dificuldade (por motivos que desconhecemos, mas obviamente justos), Ele foi e resolveu.
O segundo, mesmo sem precisar se deslocar fisicamente, ele estava indo apenas para atender esse detalhe do pedido.
Que Deus nos abençoe. Amém